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Destrói-os na tua verdade. Salmo 54:5b Destrói-os na tua verdade. Salmo 54:5 Destrói-os na tua verdade. Salmo 54:5

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Esses dias vi um debate que não me instigava a me aproximar, mas me distanciei para que uma reflexão completa e bem analisada fosse expressa pelo extrínseco meio de propagação eficaz da qual minha pena me serve. Ou seja, baboseiras e o meu desejo de comentá-las em nível intelectual, formal se considerarmos a tese linguística de Rusenstock.

Qual, enfim, era o supremo tema que regia aquele grandioso debate? Ora, a legitimidade de chamar oponentes de homossexuais, viados e gays. A legítima tese moral de concluir que um oponente ou inimigo é um homoafetivo teórico. Em síntese, é viado se pensa diferente das Escrituras.

Eu concordo com a tese, e até mais. Eu acho que ela corrobora exatamente um símbolo ou signo que arremete diretamente ao entendimento amplo e resignado da Escritura, principalmente no que tange a masculinidade, e por latência interfere com tangência na intelectualidade.

Vamos iniciar o entendimento pelo próprio conceito bíblico de sodomia, que é simplesmente alguém que se permite aos atos sexuais incomuns. Adultérios, em sentido amplo, segundo Deus. Porém, também há os efeminados, uma pessoa que tem pretensões práticas de feminilidade, sendo biologica e ontologicamente homem.

Tendo isso em vista, podemos observar que termos no geral dependem de temas nos quais eles estão inseridos ou, pelo menos, de uma justificação intelectual que os delimite em uma determinada área de estudo. Exemplo: prolêgomenos em Filosofia é uma coisa, em Teologia é outra, ambos se referente ao início e fundamentação de estudos, então prolêgomenos é um termo que se encaixa igualmente entre diferentes temáticas, ou áreas de estudo. Outro exemplo: Mundo tem um significado para um materialista e outro para um cristão, ambos estão tentando se referenciar no mesmo objeto, porém com pressuposições diferentes quanto a formação daquele objeto em si. Muito bem, até aqui temos o suficiente.

No campo intelectual, quando nos referimos a uma ideia, conceito ou pensador que está agindo de forma homoafetiva, pensando em conceitos homoafetivos, estamos estritamente definindo que ele está sendo um efeminado, no qual as suas ideias são propostas a partir de bases anti-bíblicas, nas quais a integração de sua consciência com o conhecimento assim proposto só pode ser uma e a mesma ideia: viadagem, boiolagem. Um adendo auto-explicativo pode ajudar: o maior deturpador das Escrituras e o mais anti-Deus é o diabo, ele é o maior homossexual existente em toda a criação, ou seguindo o belíssimo hino de profunda ruminação dos anais teológicos “Deus criou Adão e Eva, e o diabo ele é viadão”.

Não é um falso testemunho, igual muitos alegam, pois é a estratificação do paganismo tentando acessar o Santo dos Santos, então não nos resta postura mais sacra enquanto defensores da verdade, do que a busca por descaracterizar qualquer pensamento de ombridade nesses termos irregulares e nessas ideias que nada correspondem a fonte da verdade, que é a Escritura. Um homem só é um homem em seu sentido pleno, em Cristo, com as doutrinas de Cristo. No fim, o que está em jogo é ser restaurado completamente no Senhor, ser o que Deus nos fez para ser, inclusive em âmbito intelectual.

A invocação de uma anedóta, ou mesmo um espúrio falar em reprovação, é uma tentativa, após a argumentação bem estruturada e uma composição digna de fundamentos, de dizer que tal pessoa não está correspondendo no ponto inquirido com as Escrituras. Ou seja, o indivíduo se perdeu, e não existe meio termo, inclusive para a verdadeira ombridade, ou você está com a Palavra-Lei ou está com a mentira.

Cristãos genuínos podem cometer esses erros? Sim, podem. Neófitos, antigos cristãos, porém imaturos, e também indivíduos que levam a fé a sério até determinado ponto, porque ainda lhes falta maturidade e renovação da mente. Todos esses são passíveis de cair em engodos. E nós devemos chamá-los a derramar sua sabedoria humana aos pés de Jesus e clamar por sabedoria do Alto, que vem do Pai das Luzes.

Não espero que todos entendam, mas espero que fique claro a maioria, senão alguns, sobre o porque de terminologias tão cruas quanto espantosas. Ainda trabalharei em denotar mais da linguagem em um futuro, mas o essencial já está repousado aqui. Que nós mudemos pela elegância, proponho que usemos o termo “homoafetividade teórica”.

A homoafetividade é ver em um homem, em um igual, o desejo satisfeito. E existe um ato que faz isso extrapolar psicológica e fisicamente, que é o ato masturbatório. Então, tanto os xingamentos como viado, gays etc, quanto as propostas de colocação como “masturbação mental” repelem e revelam a incongruência de um mesmo problema: a idolatria de algo humano em detrimento do divino. Em níveis intelectuais temos o que denominei homoafetividade teórica.

Tomemos o devido cuidado para não cairmos na idolatria e desejo que se pauta no homem. Que nossas mentes pensem com formulações espirituais e não carnais, para a glória de Deus.

Pai dedicado e marido apaixonado, Orlando atua como teólogo elucidativo, aberto ao diálogo e à conversação, mas também firme na resposta às cosmovisões que não se submetem à Palavra de Deus. Sua vocação é articular a verdade bíblica de maneira clara, confrontando visões contrárias e edificando uma visão de mundo alicerçada nas Escrituras.

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