Citação de CalvinisticMan em outubro 8, 2025, 1:15 pmCertamente, um dos empreendimentos mais importantes que um estudante de Teologia Sagrada pode fazer, em sua vida intelectual, é dedicar-se ao estudo da História da Igreja. Entretanto, ao examinar o desenvolvimento dos dogmas, o caminho das tradições e as muitas figuras antigas que dedicaram-se ao estudo das Escrituras no decorrer da História do Cristianismo, podemos nos deparar com alguns sujeitos de caráter intrigante e, até mesmo, atrativo. Este é o caso de Lucidus, um padre católico, que viveu no período patrístico/medieval. Ele se tornou conhecido por sua forte adesão ao predestinacionismo rígido; um predestinacionista nos moldes do que chamamos hoje de supralapsarianismo. Diz-se que ele era adepto de uma seita predestinacionista supralapsariana. Veja a seguinte citação, de Garrigou–Lagrange, extraída de seu livro Predestination, p.17,18:
"Lucidus, um padre da Igreja Católica, que foi acusado de ter ensinado predestinarianismo ou predestinação para o mal, fez uma retratação de seu ensino no Concílio de Arles, o qual foi realizado no ano 473. Sua opinião, como formulada pelo Concílio, lê–se como se segue: "que Cristo o Senhor, nosso Salvador, não morreu para salvação de toda a humanidade[...]; que a Presciência de Deus forçosamente impele o homem à morte eterna, ou que aqueles que estão perdidos, estão perdidos pela Vontade de Deus[...]; [RETRATAÇÃO A SEGUIR] Rejeito, igualmente, a opinião daquele que diz que alguns são destinados à morte eterna e outros são predestinados à vida eterna." Em sua retratação, Lucidus afirmou que aquele que está perdido poderia ter sido salvo."
Certamente, um dos empreendimentos mais importantes que um estudante de Teologia Sagrada pode fazer, em sua vida intelectual, é dedicar-se ao estudo da História da Igreja. Entretanto, ao examinar o desenvolvimento dos dogmas, o caminho das tradições e as muitas figuras antigas que dedicaram-se ao estudo das Escrituras no decorrer da História do Cristianismo, podemos nos deparar com alguns sujeitos de caráter intrigante e, até mesmo, atrativo. Este é o caso de Lucidus, um padre católico, que viveu no período patrístico/medieval. Ele se tornou conhecido por sua forte adesão ao predestinacionismo rígido; um predestinacionista nos moldes do que chamamos hoje de supralapsarianismo. Diz-se que ele era adepto de uma seita predestinacionista supralapsariana. Veja a seguinte citação, de Garrigou–Lagrange, extraída de seu livro Predestination, p.17,18:
"Lucidus, um padre da Igreja Católica, que foi acusado de ter ensinado predestinarianismo ou predestinação para o mal, fez uma retratação de seu ensino no Concílio de Arles, o qual foi realizado no ano 473. Sua opinião, como formulada pelo Concílio, lê–se como se segue: "que Cristo o Senhor, nosso Salvador, não morreu para salvação de toda a humanidade[...]; que a Presciência de Deus forçosamente impele o homem à morte eterna, ou que aqueles que estão perdidos, estão perdidos pela Vontade de Deus[...]; [RETRATAÇÃO A SEGUIR] Rejeito, igualmente, a opinião daquele que diz que alguns são destinados à morte eterna e outros são predestinados à vida eterna." Em sua retratação, Lucidus afirmou que aquele que está perdido poderia ter sido salvo."
Citação de Orlando Terceiro em outubro 8, 2025, 7:46 pmCitação de CalvinisticMan em outubro 8, 2025, 1:15 pmCertamente, um dos empreendimentos mais importantes que um estudante de Teologia Sagrada pode fazer, em sua vida intelectual, é dedicar-se ao estudo da História da Igreja. Entretanto, ao examinar o desenvolvimento dos dogmas, o caminho das tradições e as muitas figuras antigas que dedicaram-se ao estudo das Escrituras no decorrer da História do Cristianismo, podemos nos deparar com alguns sujeitos de caráter intrigante e, até mesmo, atrativo. Este é o caso de Lucidus, um padre católico, que viveu no período patrístico/medieval. Ele se tornou conhecido por sua forte adesão ao predestinacionismo rígido; um predestinacionista nos moldes do que chamamos hoje de supralapsarianismo. Diz-se que ele era adepto de uma seita predestinacionista supralapsariana. Veja a seguinte citação, de Garrigou–Lagrange, extraída de seu livro Predestination, p.17,18:
"Lucidus, um padre da Igreja Católica, que foi acusado de ter ensinado predestinarianismo ou predestinação para o mal, fez uma retratação de seu ensino no Concílio de Arles, o qual foi realizado no ano 473. Sua opinião, como formulada pelo Concílio, lê–se como se segue: "que Cristo o Senhor, nosso Salvador, não morreu para salvação de toda a humanidade[...]; que a Presciência de Deus forçosamente impele o homem à morte eterna, ou que aqueles que estão perdidos, estão perdidos pela Vontade de Deus[...]; [RETRATAÇÃO A SEGUIR] Rejeito, igualmente, a opinião daquele que diz que alguns são destinados à morte eterna e outros são predestinados à vida eterna." Em sua retratação, Lucidus afirmou que aquele que está perdido poderia ter sido salvo."
Perfeito. É uma das coisas interessantes da história da Igreja. Sempre houve os que criam desse modo. E há também um ensino importante, que já se demonstra desde os primeiros pais da Igreja. Que é a adulteração pelo pecado humano das doutrinas bíblicas. Evidentemente que há uma doutrina bíblica da predestinação, mas desde cedo ela é desarraigada do hall de doutrinas concisas e evidentes da Escritura como heresia. O que concluímos a partir do nosso Sola Scriptura? Que foi erro e heresia QUEM ASSIM CONDENOU A GRANDIOSA DOUTRINA.
Eu gosto muito do que eu li uma vez: que após a Escritura, os "descendentes" dos discípulos baixaram MUITO o nível, tanto intelectivo, quanto doutrinário. É pura verdade. Primeiro porque o cânone é perfeito, não os homens após ele. Segundo que a carne humana anseia por distorcer tudo desde sempre, a Escritura foi fechada com diversas cartas e ensinos para se precaver da corrupção e outros tantos destinatários que já estavam fazendo cagada.
Citação de CalvinisticMan em outubro 8, 2025, 1:15 pmCertamente, um dos empreendimentos mais importantes que um estudante de Teologia Sagrada pode fazer, em sua vida intelectual, é dedicar-se ao estudo da História da Igreja. Entretanto, ao examinar o desenvolvimento dos dogmas, o caminho das tradições e as muitas figuras antigas que dedicaram-se ao estudo das Escrituras no decorrer da História do Cristianismo, podemos nos deparar com alguns sujeitos de caráter intrigante e, até mesmo, atrativo. Este é o caso de Lucidus, um padre católico, que viveu no período patrístico/medieval. Ele se tornou conhecido por sua forte adesão ao predestinacionismo rígido; um predestinacionista nos moldes do que chamamos hoje de supralapsarianismo. Diz-se que ele era adepto de uma seita predestinacionista supralapsariana. Veja a seguinte citação, de Garrigou–Lagrange, extraída de seu livro Predestination, p.17,18:
"Lucidus, um padre da Igreja Católica, que foi acusado de ter ensinado predestinarianismo ou predestinação para o mal, fez uma retratação de seu ensino no Concílio de Arles, o qual foi realizado no ano 473. Sua opinião, como formulada pelo Concílio, lê–se como se segue: "que Cristo o Senhor, nosso Salvador, não morreu para salvação de toda a humanidade[...]; que a Presciência de Deus forçosamente impele o homem à morte eterna, ou que aqueles que estão perdidos, estão perdidos pela Vontade de Deus[...]; [RETRATAÇÃO A SEGUIR] Rejeito, igualmente, a opinião daquele que diz que alguns são destinados à morte eterna e outros são predestinados à vida eterna." Em sua retratação, Lucidus afirmou que aquele que está perdido poderia ter sido salvo."
Perfeito. É uma das coisas interessantes da história da Igreja. Sempre houve os que criam desse modo. E há também um ensino importante, que já se demonstra desde os primeiros pais da Igreja. Que é a adulteração pelo pecado humano das doutrinas bíblicas. Evidentemente que há uma doutrina bíblica da predestinação, mas desde cedo ela é desarraigada do hall de doutrinas concisas e evidentes da Escritura como heresia. O que concluímos a partir do nosso Sola Scriptura? Que foi erro e heresia QUEM ASSIM CONDENOU A GRANDIOSA DOUTRINA.
Eu gosto muito do que eu li uma vez: que após a Escritura, os "descendentes" dos discípulos baixaram MUITO o nível, tanto intelectivo, quanto doutrinário. É pura verdade. Primeiro porque o cânone é perfeito, não os homens após ele. Segundo que a carne humana anseia por distorcer tudo desde sempre, a Escritura foi fechada com diversas cartas e ensinos para se precaver da corrupção e outros tantos destinatários que já estavam fazendo cagada.
© Orlando Terceiro
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