Citação de Orlando Terceiro em outubro 12, 2025, 10:05 amSe todos profetizarem, e um incrédulo ou estranho entrar, ele será condenado por todos, ele será chamado a prestar contas por todos, os segredos do seu coração serão revelados, e assim, caindo de cara no chão, ele adorará a Deus e declarará que Deus está realmente entre vocês. (1 Coríntios 14:24-25)
Uma das demonstrações mais marcantes do poder divino no ministério de Jesus foi a sua capacidade de falar diretamente às realidades ocultas do coração de uma pessoa. Isto foi mais do que um exercício de percepção sobrenatural. Foi uma arma da verdade que expôs o homem interior, destruindo todas as suas pretensões e defesas com um único golpe. Quando Jesus falou, a mente foi revelada. Cada motivo e pensamento oculto estavam nus diante dele, e o efeito muitas vezes era convicção e fé instantâneas.
Quando Jesus encontrou a mulher junto ao poço, ele não lhe ensinou simplesmente sobre adoração ou lhe ofereceu água viva em termos abstratos. Ele a perfurou com a revelação de que conhecia sua vida em detalhes. Ela não teve chance de controlar a conversa ou esconder sua vergonha. Ele contou a ela a verdade sobre seu passado, seus cinco maridos e o homem com quem ela morava agora. Naquele momento ela percebeu que estava falando com mais do que um profeta no sentido comum. O conhecimento que ele tinha da vida dela não era boato ou suposição. Foi o olhar onisciente de Deus encontrando-a em plena luz do dia. Ela deixou seu jarro de água para trás e correu para contar aos outros, porque tal encontro não poderia ser descartado.
Da mesma forma, quando Natanael veio até Jesus, o Senhor o cumprimentou com uma declaração sobre seu caráter antes de terem trocado uma única palavra. Quando Natanael o interrogou, Jesus revelou que o tinha visto debaixo da figueira, detalhe que o impressionou com força inconfundível. Naquele momento, um homem cético em relação a qualquer coisa boa vinda de Nazaré confessou que Jesus era o Filho de Deus e o Rei de Israel. O argumento não foi construído através de persuasão gradual ou de camadas de raciocínio, por mais válido que fosse. Foi um ataque repentino e decisivo ao mundo oculto do homem, obrigando-o a acreditar.
Este tipo de conhecimento profético também apareceu quando Jesus percebeu os pensamentos daqueles que se opunham a ele. Quer eles sussurrassem um para o outro ou apenas raciocinassem em seus corações, ele respondia às palavras que nunca pronunciavam abertamente. Isso os deixou expostos e humilhados diante da multidão. O Cristo onisciente não precisava que eles apresentassem suas objeções para debate. Ele os desmantelou antes que fossem pronunciados.
O mesmo Espírito que operou em Cristo continua a operar no seu povo. Paulo escreveu que quando a profecia surge na assembléia, os segredos do coração são revelados, e o ouvinte se prostrará, adorará a Deus e declarará que Deus está verdadeiramente entre eles. Isto não se limita às reuniões da igreja, mas estende-se a todos os ambientes onde o evangelho é proclamado. Quando os crentes falam pelo Espírito, a palavra pode contornar a fortaleza mental e atingir o âmago do ser de uma pessoa.
Jesus disse aos seus discípulos que quando fossem levados diante de governantes e autoridades, eles não deveriam ficar ansiosos sobre como responderiam, porque o Espírito Santo lhes ensinaria o que dizer naquele momento. Esta não é uma promessa de conforto vago, mas de expressão precisa e oportuna, palavras tão adequadas à situação que não podem provir apenas do planejamento humano. Nesses momentos, o Espírito faz mais do que dar uma resposta eloquente. Ele pode revelar os próprios pensamentos, motivos e segredos de quem ouve, transformando o confronto num encontro com Deus.
É por isso que a profecia pertence plenamente ao trabalho da apologética. A defesa da fé sempre teve a intenção de operar tanto no âmbito do raciocínio sólido quanto no poder sobrenatural de Deus. As Escrituras apresentam a apologética como o envolvimento total da mente e do espírito, onde a exposição racional da verdade e a revelação profética do coração trabalham em conjunto. Quando o evangelho é proclamado com força intelectual e com o poder do Espírito, dirige-se a todas as faculdades do ouvinte, confrontando-o com o Deus que tanto convence como sonda as profundezas do seu ser.
Se todos profetizarem, e um incrédulo ou estranho entrar, ele será condenado por todos, ele será chamado a prestar contas por todos, os segredos do seu coração serão revelados, e assim, caindo de cara no chão, ele adorará a Deus e declarará que Deus está realmente entre vocês. (1 Coríntios 14:24-25)
Uma das demonstrações mais marcantes do poder divino no ministério de Jesus foi a sua capacidade de falar diretamente às realidades ocultas do coração de uma pessoa. Isto foi mais do que um exercício de percepção sobrenatural. Foi uma arma da verdade que expôs o homem interior, destruindo todas as suas pretensões e defesas com um único golpe. Quando Jesus falou, a mente foi revelada. Cada motivo e pensamento oculto estavam nus diante dele, e o efeito muitas vezes era convicção e fé instantâneas.
Quando Jesus encontrou a mulher junto ao poço, ele não lhe ensinou simplesmente sobre adoração ou lhe ofereceu água viva em termos abstratos. Ele a perfurou com a revelação de que conhecia sua vida em detalhes. Ela não teve chance de controlar a conversa ou esconder sua vergonha. Ele contou a ela a verdade sobre seu passado, seus cinco maridos e o homem com quem ela morava agora. Naquele momento ela percebeu que estava falando com mais do que um profeta no sentido comum. O conhecimento que ele tinha da vida dela não era boato ou suposição. Foi o olhar onisciente de Deus encontrando-a em plena luz do dia. Ela deixou seu jarro de água para trás e correu para contar aos outros, porque tal encontro não poderia ser descartado.
Da mesma forma, quando Natanael veio até Jesus, o Senhor o cumprimentou com uma declaração sobre seu caráter antes de terem trocado uma única palavra. Quando Natanael o interrogou, Jesus revelou que o tinha visto debaixo da figueira, detalhe que o impressionou com força inconfundível. Naquele momento, um homem cético em relação a qualquer coisa boa vinda de Nazaré confessou que Jesus era o Filho de Deus e o Rei de Israel. O argumento não foi construído através de persuasão gradual ou de camadas de raciocínio, por mais válido que fosse. Foi um ataque repentino e decisivo ao mundo oculto do homem, obrigando-o a acreditar.
Este tipo de conhecimento profético também apareceu quando Jesus percebeu os pensamentos daqueles que se opunham a ele. Quer eles sussurrassem um para o outro ou apenas raciocinassem em seus corações, ele respondia às palavras que nunca pronunciavam abertamente. Isso os deixou expostos e humilhados diante da multidão. O Cristo onisciente não precisava que eles apresentassem suas objeções para debate. Ele os desmantelou antes que fossem pronunciados.
O mesmo Espírito que operou em Cristo continua a operar no seu povo. Paulo escreveu que quando a profecia surge na assembléia, os segredos do coração são revelados, e o ouvinte se prostrará, adorará a Deus e declarará que Deus está verdadeiramente entre eles. Isto não se limita às reuniões da igreja, mas estende-se a todos os ambientes onde o evangelho é proclamado. Quando os crentes falam pelo Espírito, a palavra pode contornar a fortaleza mental e atingir o âmago do ser de uma pessoa.
Jesus disse aos seus discípulos que quando fossem levados diante de governantes e autoridades, eles não deveriam ficar ansiosos sobre como responderiam, porque o Espírito Santo lhes ensinaria o que dizer naquele momento. Esta não é uma promessa de conforto vago, mas de expressão precisa e oportuna, palavras tão adequadas à situação que não podem provir apenas do planejamento humano. Nesses momentos, o Espírito faz mais do que dar uma resposta eloquente. Ele pode revelar os próprios pensamentos, motivos e segredos de quem ouve, transformando o confronto num encontro com Deus.
É por isso que a profecia pertence plenamente ao trabalho da apologética. A defesa da fé sempre teve a intenção de operar tanto no âmbito do raciocínio sólido quanto no poder sobrenatural de Deus. As Escrituras apresentam a apologética como o envolvimento total da mente e do espírito, onde a exposição racional da verdade e a revelação profética do coração trabalham em conjunto. Quando o evangelho é proclamado com força intelectual e com o poder do Espírito, dirige-se a todas as faculdades do ouvinte, confrontando-o com o Deus que tanto convence como sonda as profundezas do seu ser.
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